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Base aliada minimiza impacto de ultimato do União Brasil

por salvadoroliveira
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A cúpula do União Brasil deu 24 horas para que todos os filiados da legenda deixem qualquer cargo no governo. A decisão antecipa um ultimato que havia sido feito no início do mês.

O presidente do partido, Antônio Rueda, ameaçou expulsar quem não deixar o Executivo. A decisão inclui a esplanada dos ministérios e, também, qualquer autarquia ou empresa federal.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, é o principal nome da legenda no governo.

O desembarque ocorre em meio à pressão do Planalto por fidelidade da base no Congresso. De olho na eleição presidencial do ano que vem, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, foi um dos articuladores da manobra dentro do partido.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, um dos principais caciques do União Brasil, indicou ao presidente Lula outros dois ministros, de fora do partido: Waldez Góes, do Desenvolvimento Regional; e Frederico Siqueira, das Comunicações. Interlocutores da dupla dizem que eles continuam nas pastas.

A federação União Brasil-Progressistas tem a maior bancada da Câmara. São 109 deputados. Os governistas avaliam que o impacto do desembarque será reduzido. Na prática, os parlamentares do partido já não mantinham qualquer alinhamento programático com o Palácio do Planalto.

Para Lula, o foco é o projeto de isenção do imposto de renda para que ganha até R$ 5 mil por mês.

A expectativa é de que a medida passe a valer já no ano que vem.

Se confirmada, a mudança no IR se juntará a um pacote de bondades do Legislativo em parceria com o Planalto que atinge o ápice justamente em ano eleitoral.

Um estudo do jornal Poder360 aponta R$ 252 bilhões de reais em impulsos econômicos que incluem, entre outros, a isenção da conta de luz em casas de renda baixa; o programa Gás do Povo e o programa Pé-de-meia. Isso em um cenário de piora das contas públicas.

Relatório da Instituição Fiscal Independente do Senado indica um déficit fiscal de R$ 45 bilhões para 2026. A estimativa contrasta com a análise do governo, que no Projeto de Lei Orçamentária Anual previu um superávit de R$ 34 bilhões para o ano que vem.

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