O Ministério Público de São Paulo denunciou, nesta quinta-feira (15), os acusados Jeferson de Souza Jesus e Erik Benedito Veríssimo pelo assassinato de Vitor Medrado.
O caso aconteceu em fevereiro deste ano, no Parque do Povo em São Paulo, quando os suspeitos cometeram o latrocínio, roubo seguido de morte.
Segundo a denúncia do promotor Cassio Roberto Conserino, os acusados agiram em conluio e com planejamento prévio para cometer assaltos na região. Na data do crime, Erik, armado com um revólver calibre .38, e Jeferson, conduzindo uma motocicleta, avistaram Medrado mexendo no celular, após a tentativa de roubo, a vítima foi atingida no pescoço e ambos fugiram do local.
Vitor Medrado chegou a ser socorrido, mas faleceu no hospital em decorrência do ferimento.
Imagens de câmeras de segurança e a localização do celular roubado foram cruciais para a polícia identificar a rota de fuga, que apontou para a comunidade de Paraisópolis, na zona Sul da capital paulista, como local de residência dos assaltantes.
Os dois foram formalmente acusados pelo crime de latrocínio, com a agravante de motivo fútil
Crime teve participação de “Mainha Crime”
A mulher apontada como financiadora do roubo que resultou no assassinato do ciclista Vitor Felisberto Medrado no Parque do Povo, na zona oeste de São Paulo, foi presa cinco dias após o crime.
Suedna Barbosa Carneiro, de 41 anos, conhecida como “mainha do crime”, foi detida em Paraisópolis, na zona sul da capital paulista. Segundo a investigação, ela facilitava as ações criminosas financiando assaltos em diferentes pontos da cidade.
A Polícia Civil afirma que a mulher é líder da quadrilha. Ela é responsável por financiar diversos roubos, entre eles o latrocínio de Vitor Felisberto Medrado.
