Coritiba tem retorno do verde escuro e associação explica cobrança à SAF

O Coritiba voltou a utilizar os tons tradicionais de verde na camisa do clube, lançada na última sexta-feira (30), deixando de lado a cor mais aberta do uniforme número 1 de 2024. Além disso, o Coxa também pintou o fosso do Couto Pereira com o mesmo tom, no início deste ano, e abandonou o verde claro que vinha sendo usado desde o início da gestão da SAF.

Na época, a cor foi adotada por conta de uma consultoria de feng-shui feita ainda nos primeiros meses da Treecorp Investimentos no clube. O Alviverde contratou a a terapeuta comportamental Katia Gonzalez, que fez uma série de mudanças utilizando a prática milenar chinesa.

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A associação afirmou que a volta do tom mais escuro de verde faz parte de uma série de cobranças da gestão de Marianna Libano à SAF.

“Durante reuniões entre dirigentes do Coritiba Foot Ball Club e representantes da equipe de profissionais do Coritiba SAF, um dos pontos abordados foi o uso da cor Verde Coxa nos uniformes da temporada atual e das futuras.[…] Essas ações representam o compromisso da atual gestão com a preservação da história, das cores e da cultura do Coritiba, sempre com respeito à torcida e à tradição centenária do clube”, escreveu a associação um post nas redes sociais.

Assim como a mudança no tom do fosso do Couto Pereira, a camisa também voltou com o verde mais escuro. A torcida comemorou a mudança nas redes sociais.

Diretor de marketing do Coritiba falou sobre mudança da cor na camisa

O gerente de Marketing do Coritiba, Beto Matta, explica que a camisa começou a ser idealizada há cerca de um ano, assim que a de 2024 foi lançada. Desde o início, segundo ele, a ideia foi homenagear o título de 1985, mas além disso, mostrasse os significados por trás da conquista.

“A gente achou que a camisa e a campanha precisava representar mais do que só a homenagem ao título. É olhar para o passado, mas projetar o futuro. Então, a gente queria que fosse uma camisa também que trouxesse esse tradicional clássico, mas que projetasse também algo moderno, vanguardista. E aí a gente queria que o conceito da campanha trouxesse a importância do que foi o título naquele ano. Jogando contra o Bangu do Castor de Andrade, cheio de dinheiro. A mobilização em volta do Maracanã para o Bangu ganhar aquele jogo. E o Coritiba com os guerreiros de 1985 que representaram com muita garra, com a luta que a gente fala tanto”, explicou ao UmDois.

O diretor também falou sobre a volta do verde no tom histórico do Coritiba, diferente da camisa da temporada passada, que possuía um verde mais claro. Segundo ele, a ideia era se afastar da proposta “moderna” e voltar às origens. Desenhado dentro do clube, o uniforme faz parte de uma série de ações do Coxa para comemorar o título de 85 com a campanha “Fui campeão primeiro”.

“A gente sabia que ano passado foi uma camisa mais ousada, diferente. E aí também foi uma oportunidade de a gente fazer uma camisa para voltar para o tradicional para o clássico. E a campanha Fui campeão primeiro, claro que a gente se apropriou de uma música da torcida, dá um certo cutuque no rival, mas também traz essa força da importância desse título”, explicou.

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