Lar Região De gol no Mundial à pós-gradução: a vida do professor que ajudou a eliminar o Boca

De gol no Mundial à pós-gradução: a vida do professor que ajudou a eliminar o Boca

por brunorodrigues
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Quando o seu cabeceio superou a meta de Marchesín, o neozelandês Christan Gray, do Auckland City, soube imediatamente: sua vida não seria a mesma a partir dali.

Foi de Gray, professor de Educação Física e jogador de futebol nas horas vagas, o gol do empate por 1 a 1 contra o Boca Juniors, pela fase de grupos do Mundial de Clubes.

Se para o clube argentino o resultado foi um vexame, para o Auckland, que havia sido goleado por Bayern (10 a 0) e Benfica (6 a 0), foi histórico.

Assim que voltar à rotina na Nova Zelândia, o zagueiro de 28 anos irá retomar as aulas na escola onde leciona. Isso depois que seus alunos e os outros professores ouvirem todas as histórias que o defensor terá para contar da participação no torneio.

“Recibi muito apoio da escola, me apoiaram para vir aos Estados Unidos. Certamente vão me perguntar muito sobre a partida. Além disso, as crianças e os professores amam futebol. Quando eu voltar [à escola], provavelmente terei que falar um pouco sobre o meu gol e minha experiência no Mundial”, disse Gray em entrevista ao Diário Olé.

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Christian Gray marca o gol do Auckland City sobre o Boca Juniors   •  Alex Grimm/Getty Images
Jogadores do Auckland City comemoram gol sobre o Boca Juniors   •  Divulgação/Fifa
Jogadores do Auckland City comemoram gol sobre o Boca Juniors   •  Divulgação/Fifa
Cavani estreia no Mundial de Clubes em Boca Juniors x Auckland City   •  Patrick Smith – FIFA/FIFA via Getty Images
Jogadores do Boca Juniors comemoram gol contra o Auckland City   •  Divulgação/Fifa
Auckland City e Boca Juniors se enfrentam pelo Mundial de Clubes   •  Divulgação/Boca Juniors
Auckland City e Boca Juniors se enfrentam pelo Mundial de Clubes   •  Divulgação/Boca Juniors
Torcedores do Boca Juniors presentes no Geodis Park   •  Divulgação/DAZN/Fifa

Após as duras derrotas para Bayern e Benfica, o zagueiro e seus companheiros de equipe sabiam que a expectativa de torcedores e imprensa era de uma nova goleada, mas que acabou não se confirmando e ainda frustrou os planos dos xeneizes, tricampeões mundiais, de classificação ao mata-mata.

“É muito louco que um time como o nosso esteja competindo nesse cenário, tínhamos um pouco de vergonha pelos resultados contra Bayern e Benfica. Mas como grupo sentíamos que poderíamos fazer melhor. Contra o Boca pudemos mostrar o que somos capazes de fazer e restaurar um pouco de orgulho e respeito”, afirmou o jogador, que viu seu número de seguidores saltar de algumas centenas para mais de 25 mil no Instagram.

“A Nova Zelândia está muito longe, somos um país pequeno e eu sou de um povo simples. Como criança, seria um sonho. Viver isso agora é muito especial.”

Atualmente, além das aulas de Educação Física e dos treinos com o Auckland City, Christian Gray está realizando uma pós-graduação. É assim que o professor-zagueiro concilia sua vida entre os estudos, o trabalho e o futebol.

“Desfruto do que estou fazendo nesse momento. É cansativo, tem muita coisa para fazer, mas essa é a realidade de não ser profissional. Mas creio que se surgisse a oportunidade de jogar profissionalmente, ganhar dinheiro e simplesmente viver do futebol, não ter que me preocupar com nada mais, estaria ótimo”, completou Gray, que já está na história do Auckland City e do Mundial.

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