Uma das principais potências do Paraná, o Operário tem um sonho ambicioso para os próximos anos. Nesta temporada, o Fantasma é finalista do Campeonato Paranaense, está na terceira fase da Copa do Brasil, chega confiante para a disputa da Série B, mas ainda não é o suficiente.
O presidente do Grupo Gestor, Álvaro Góes, sonha alto e quer ver o Operário em uma competição internacional.
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“Qualquer disputa de campeonato é muito importante não só para o projeto, mas para o Operário e para a cidade. Espero que cada vez cresça mais, buscar sempre o objetivo de classificar, ser campeão e estar em uma Série A, disputar jogos internacionais”, disse, em entrevista ao UmDois Esportes.
Os bons resultados do Operário ocorrem desde a chegada do empresário de Álvaro Góes a presidência do Grupo Gestor. Desde então, o clube de Ponta Grossa soma um título inédito de Campeonato Paranaense em 2015, da Série D do Campeonato Brasileiro em 2017 e da Série C em 2018.
“Todo clube almeja um título e o Operário não está fora disso. Estamos no Operário desde 2015 e já tem seis títulos entre Estadual, Série B de Paranaense, sub-20, Campeonato Brasileiro e Copinha. Títulos inéditos que o Operário nunca teve”, afirmou Álvaro Góes.
O Fantasma faz a finalíssima do Estadual diante do Maringá no sábado (29), às 16h, no Germano Krüger. Os clubes ficaram no 2 a 2 na ida, no Willie Davids. Quem vencer, levanta a taça. Novo empate, leva a decisão aos pênaltis.
Operário está pronto para a Série A?
Na temporada passada, o Operário brigou pelo acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro até a reta final, mas terminou em sétimo lugar. Foi a melhor campanha do clube desde que passou a disputar a segunda divisão com maior frequência em 2019 – a exceção foi em 2023, quando caiu para a Série C.
Segundo Álvaro Góes, o Fantasma ainda não está preparado para a elite, mas vê o clube em condições de crescer rapidamente. “Nós não estávamos [prontos] para a Série D, para a Série C e muito menos para a Série B. Tudo se adapta e se dá um jeito. Nenhum clube que está na Série B hoje, da estrutura e do tipo do Operário, está preparado para estar na Série A”, ressaltou.
“Mas tudo se adapta, hoje é muito rápido e dentro do Operário tem pessoas capacitadas para que a gente possa conseguir mudar a chave de uma hora para a outra”, acrescentou o presidente do Grupo Gestor.
Góes ainda destacou a dificuldade financeira que o Operário terá contra os adversários quando subir para a primeira divisão.
“Na hora que estiver na Série A, é difícil se manter, muito difícil, porque, infelizmente, o futebol brasileiro é muito desproporcional. Entra na Série A ganhando R$ 60, 70 milhões e os times de grande torcida ganham até R$ 500 milhões. Mas nós vamos buscar nosso espaço, com toda certeza, e eu quero ter esse gostinho de um dia estar em uma Série A de Brasileiro”, falou.
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