A Polícia Federal (PF) realiza perícia em ao menos 65 equipamentos eletrônicos apreendidos na operação Sem Desconto, que apura fraude no Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).
O número se refere a notebooks (28), pen drives (12), HDs (16), Tablets (7) e Tokens (2), além de cerca de 200 celulares. Obras de arte, principalmente quadros, apreendidos também passarão por análise para determinação de autenticidade e dos valores.
As perícias acontecem nas 13 superintendências estaduais onde a operação cumpriu mandados e no Distrito Federal. Nos estados, o trabalho é conduzido pelos Setores Técnicos-Científicos. Na capital federal, fica a cargo da Diretoria Técnico-Científica.
Somente após essas análises é que a PF deve intimar investigados e testemunhas para depor.
O trabalho, entretanto, é minucioso e não tem prazo para acabar. À CNN, peritos criminais federais afirmam que há prioridade nas análises para finalização “o quanto antes possível”.
Operação
A operação Sem Desconto, deflagrada pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela PF, apura um esquema nacional de descontos ilegais em aposentadorias e pensões feito por entidades associativas que possuíam contratos com o INSS.
Além de 211 mandados de busca e apreensão, a operação autorizou o cumprimento de seis mandados de prisão temporária. Houve ainda o afastamento do então presidente do INSS Alessandro Stefanutto e de parte da diretoria do órgão.
As ações ocorreram no Distrito Federal e em 13 estados (Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe).
