Mais caro da história do Athletico, colombiano tem potencial de revenda, indica técnico

O técnico Odair Hellmann acredita que o Athletico tem potencial de revenda em Kevin Viveros. O atacante colombiano é a maior contratação da história do clube – 5 milhões de dólares (cerca de R$ 27,54 milhões na atual cotação) – e chega como um dos principais artilheiros da fase de grupos da atual Copa Libertadores.

Na avaliação do treinador, o Rubro-Negro contrata um jogador com característica que ainda não tem no elenco.

“O Athletico fez um investimento grande no Viveros, mas não foi no escuro. Foi um investimento pensado, estudado, com característica diferente e possibilidade de revenda. É um jogador que vem evoluindo a cada clube que tem passado e artilheiro da Libertadores”, avaliou.

“E é centroavante. Centroavante dorme pobre e acorda rico. Às vezes não consegue render em um clube, empresta para outro, faz oito gols e vende de novo. Não é um dinheiro colocado simplesmente por colocar, foi por tudo isso que a gente visualizou que ele pode entregar. Se entregar os mesmos gols do Atlético Nacional, o que é caro no futebol?”, questionou Hellmann.

No Furacão, o atacante chega com o apelido de ‘El Tren’ e veste o número 9 com a camisa rubro-negra, que estava vago desde a saída do uruguaio Gonzalo Mastriani, emprestado ao Botafogo. Essa é a primeira contratação do clube na metade desta temporada.

Athletico reforça o elenco para a Série B

Além de Kevin Viveros, o Athletico encaminhou a contratação de mais dois jogadores colombianos para a sequência da Série B. O primeiro deles é do atacante Steven Mendoza, com passagens por Corinthians, Santos e Ceará no futebol brasileiro. Ele estava no León, do México.

O outro é o zagueiro colombiano Felipe Aguirre, que era companheiro de Viveros no Atlético Nacional e já se despediu dos companheiros na Colômbia.

De acordo com Hellmann, o Athletico aposta nos estrangeiros por conta da parada do futebol brasileiro para a Copa do Mundo de Clubes. “A gente tenta equilibrar esses movimentos, mas o mercado brasileiro está muito restrito. Aconteceu uma situação anormal que é a Copa do Mundo de Clubes. Futebol da Série A parou e não teve movimentos”, comentou.

“Se tivesse jogo a cada três dias, haveria movimento de clubes da Série A. Com essa parada, os clubes estão aguardando começar as partidas, o que dificultou a busca no mercado interno. Vocês sabem que o mercado está caro”, acrescentou Hellmann.

Um exemplo é a tentativa da contratação do meia-atacante Thaciano, do Santos. O jogador tem apenas três gols em 22 jogos com a camisa santista, mas quer aproveitar a intertemporada para recuperar o bom futebol na Vila Belmiro. Outro que aposta na reabilitação do jogador é o novo executivo de futebol Alexandre Mattos, ex-Athletico.

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