O ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, surge como principal nome para ocupar a vaga que será deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). A avaliação é de Flávia Maia, analista de Judiciário do JOTA, durante o WW, é que Messias se destaca pelo fato de ser evangélico, além da lealdade e proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com Maia, Messias demonstrou forte alinhamento com as pautas governamentais, especialmente em momentos de tensão entre o Congresso e o STF. Sua atuação em temas sensíveis, como a questão do IOF, e suas negociações diretas evidenciam sua posição estratégica.
Mas o elemento importante que fortalece a candidatura de Messias é sua ligação com a comunidade evangélica. “Um ponto que chama atenção é o fato de Messias ser evangélico; seria um bom aceno, para um ano eleitoral, Lula indicar um ministro evangélico para o STF”, destaca Maia. Essa indicação sinalizaria abertura do governo a pautas deste grupo.
Segundo Maia, existe uma ala de ministros do STF que apoia o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), especialmente Gilmar Mendes, que já manifestou publicamente sua preferência.
No entanto, a decisão final pode ser influenciada por outros fatores estratégicos. Há especulações sobre possíveis planos alternativos para Pacheco em Minas Gerais, o que poderia impactar sua indicação para o STF.
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