O ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), fez um elogio público ao empresário Ricardo Magro, dono da Refinadora de Petróleo de Manguinhos (Refit). A fala foi durante um evento patrocinado pela empresa, nesta semana, em Nova York.
“Aqui homenageio um dos organizadores desse evento na pessoa do doutor Ricardo Magro, que sei que é do setor privado”, disse, ao se referir que é necessário unir forças para fazer o Brasil crescer.
A Refit, que pertence ao empresário Ricardo Magro, é uma das maiores devedoras de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) do Brasil. Só com o estado do Rio de Janeiro, o débito é de R$ 10,8 bilhões. Com São Paulo, a dívida chega a outros R$ 8,3 bilhões.
Cedraz participou de um fórum “Brazil Insights”, organizado pela revista Veja, que discutiu a estabilidade institucional e democracia, com participação do líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), e do líder do Progressistas na Câmara, deputado Doutor Luizinho (PP-RJ).
Cedraz fez um panorama do período que deixou o legislativo para assumir uma cadeira na Corte de Contas. “Essa talvez seja a única chance na caminhada final da vida pública de poder reencontrar [essas autoridades], participando de uma mesa desse nível”, afirmou.
O ministro completa 75 anos em fevereiro do ano que vem e terá que deixar o TCU. É papel do Tribunal fiscalizar a administração pública brasileira, controlando a aplicação dos recursos federais. O TCU, no entanto, não cuida da cobrança de dívidas estaduais, caso do ICMS.
A CNN tenta contato com a Refit e também com Aroldo Cedraz.
