A mulher que foi assassinada pelo marido, nesta quarta-feira (07), em Santos, no litoral de São Paulo, teria procurado por ajuda com uma recepcionista da clínica onde o crime ocorreu.
A vítima, identificada como Amanda Fernandes, compareceu à uma clínica médica de dermatologia e estética junto de sua filha menor. Ao chegarem no local, a mulher aparentava estar calma.
Segundo boletim de ocorrência da Polícia Civil, minutos após a chegada das vítimas, o suspeito, Samir Carvalho, adentrou o estabelecimento e permaneceu na recepção com elas. Amanda se afastou do homem, e discretamente solicitou que a recepcionista acionasse a polícia.
Em seguida, a esposa e sua filha procuraram abrigo na sala do médico dermatologista, proprietário da clínica, relatando que o marido estava armado e ameaçava matá-la. O proprietário imediatamente trancou a porta da sala, colocou cadeiras para bloquear e acionou a polícia.
Ao chegarem no local, os policiais se certificaram de que o autor não portava nenhuma arma. Ele teria levantado a blusa que vestia, e de acordo com os agentes, apresentava temperamento calmo. Eles pediram ao médico que abrisse a porta, e logo depois o homem teria realizado os disparos contra a filha e a mulher.
Relembre o caso
O sargento da Polícia Militar, Samir Carvalho, matou a esposa a facadas e feriu a filha na tarde desta quarta-feira (7), na Avenida Senador Pinheiro Machado, no bairro da Vila Belmiro, em Santos, no litoral de São Paulo. O militar foi preso em flagrante.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 13h para atender o caso de violência doméstica. Com a chegada das equipes, o médico abriu a porta da sala em que estava com Amanda e a filha, momento em que Samir pegou uma arma de fogo que estava em outra sala da clínica, e efetuou diversos disparos, que atingiram Amanda e sua filha.
Na sequência, o sargento pegou uma faca e deu cerca de dez facadas em Amanda, que morreu no local. A filha, baleada, foi socorrida e levada para a Santa Casa de Santos.
O sargento Samir Carvalho foi detido e encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos, que investiga o caso. A Polícia Militar acompanha o andamento dos trabalhos.
