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O Athletico de Barbieri e a derrota como verdade no futebol

por admin
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Desde que os ingleses chutaram pela primeira vez uma bola, criou-se um princípio: no futebol, a vitória é a única verdade. O caráter absoluto que se imprime a esse princípio, é perigoso. Muitas vezes, engana.

Entendo que a derrota no futebol, às vezes, intervém como uma verdade mais forte do que a própria vitória. A derrota nunca engana. É que no futebol, como na vida, uma derrota não ocorre por acaso.

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Ela é o resultado de uma série de fatores negativos, alguns subjetivos que, às vezes, parecem isolados e casuais, mas que, no final de um jogo, apresentam-se integrados e sistemáticos, formando um todo viciado.

Isso não é teoria, é fato. E quando esse projeta-se em busca de um exemplo, encontra-o na Baixada e no CT do Caju: o Athletico de Mauricio Barbieri.

O Athletico perdeu em Novo Horizonte, 2 a 1. A derrota seria o menor dos problemas por ser um campeonato de vaqueiros, se não fosse resultado do jogo carregado de erros individuais, muitos por falta de organização tática.

Para ser cândido com o futebol do Furacão, escrevo que ele provoca melancolia. Para fazer um resumo desse estado, é que a jogada de esperança criada por Barbieri é o lateral longo para a área. Coisa de várzea.

Athletico vacilou e saiu derrotado no interior paulista. Foto: Vinicius Henrique De Almeida Silva/Gazeta Press.

Há quem defenda Barbieri, transformando-o em vítima da falta de qualidade dos jogadores. Está aí o exemplo de uma meia verdade. Mycael, Léo, Habraão, Esquivel, Tobias Figueiredo, Zapelli, Tevis, Alan Kardec, Patrick, Giuliano, Felipinho e João Cruz, para a Segundona, são jogadores razoáveis.

Ambientados em um time organizado, criando consciência coletiva para as mais diversas funções, irão errar menos, compensando a falta de qualidade dos outros.

Barbieri, com quatro meses no comando, já mostrou que é incapaz de fazer um time com esses jogadores. E já ponho o fato como definitivo, porque não há nenhuma perspectiva de que venha consegui-lo.

A última esperança, dizem, agora é que o presidente Mario Celso Petraglia voltou aos jogos e ao vestiário. Petraglia não é mais esperança de nada. Rebaixou duas vezes o Athletico, ofendeu a torcida e, ainda, não presta contas específicas dos milhões que passaram e passam pelas suas mãos.

Carneiro & Mafuz #73

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