O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na noite desta quarta-feira (9) que “outros países” do Oriente Médio ajudarão a reconstruir Gaza, mas não ofereceu mais detalhes sobre quais países isso incluiria.
“Acreditamos que Gaza será um lugar muito mais seguro e que se reconstrói, e outros países da região ajudarão na reconstrução, porque possuem uma riqueza enorme e querem que isso aconteça”, disse o presidente em entrevista à Fox News.
“Estaremos envolvidos em ajudá-los a ter sucesso e a manter a paz”, acrescentou o presidente americano.
Anteriormente, a CNN noticiou que as Nações Unidas “apoiarão a implementação total” do cessar-fogo em Gaza e do acordo de reféns, segundo o Secretário-Geral da ONU, António Guterres.
A ONU “aumentará a entrega de ajuda humanitária sustentada e baseada em princípios, e avançaremos nos esforços de recuperação e reconstrução em Gaza”, disse Guterres.
Acordo de paz em Gaza
Mais cedo, Israel e Hamas chegaram a um acordo para implementar a primeira fase de um acordo de paz para a Faixa de Gaza, segundo anúncio de Trump nesta quarta-feira.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, disse que este é um grande dia para o país, mas que continuará alcançando seus objetivos. Ele informou que reunirá o governo para ratificar o acordo — medida que está prevista na lei israelense.
O Hamas, por sua vez, afirmou que chegou a um entendimento para encerrar a guerra em Gaza. De acordo com o grupo radical, ele prevê a retirada das tropas de Israel do território, envio de ajuda humanitária e uma “troca de prisioneiros”.
Trump não deu mais detalhes sobre o que está nessa primeira parte do acordo, a não ser que ele prevê a libertação de todos os reféns e recuo dos militares de Israel. Entende-se que assuntos mais delicados, como o desarmamento do Hamas e a governança de Gaza, são pontos que ainda não foram fechados.
O anúncio é feito um dia após o ataque do Hamas que iniciou a guerra completar dois anos.