Lar Brasil PF faz buscas contra suspeitos de furtar R$ 2,3 milhões de Paolo Guerrero

PF faz buscas contra suspeitos de furtar R$ 2,3 milhões de Paolo Guerrero

por carolinagomes
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A Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão, em São Paulo e no Rio de Janeiro, contra dois investigados suspeitos de sacar ilegalmente R$ 2,3 milhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) do jogador de futebol Paolo Guerrero, ex-atleta do Corinthians, Flamengo e Internacional.

As medidas fazem parte da segunda fase da Operação Fake Agents, colocada nas ruas na tarde desta terça-feira (21), que investiga uma associação criminosa voltada para a prática reiterada de saques fraudulentos de atletas profissionais de futebol.

O jogador peruano percebeu o saque indevido do seu Fundo de Garantia em 8 de junho de 2022, quando foi realizar um saque em Porto Alegre (RS). O gerente da agência da Caixa Econômica em que estava informou que seu FGTS já tinha sido sacado um mês antes, em maio de 2022. A ocorrência foi registrada junto à Polícia Federal no dia seguinte, em 9 de junho, dando início à investigação.

A primeira fase da Fake Agents foi deflagrada em 28 de maio de 2024, momento em que foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, na região metropolitana de São Paulo.

O delegado da Polícia Federal, Caio Porto Ferreira, da força-tarefa da Caixa Econômica Federal, conversou com a CNN na época. Segundo o delegado, a quadrilha focou em atletas de alto valor e estrangeiros no caso de futebol.

Isso porque os jogadores de outros países, depois que jogavam no Brasil e saíam para outro país, não sabiam ou esqueciam das suas reservas no FGTS. “Os fraudadores monitoravam essas contas, dando prioridade para as com maiores saldos”. O representante da PF afirma que o valor desviado de Guerrero foi o maior entre os jogadores roubados.

“Os criminosos eram divididos em três núcleos: um era responsável pela obtenção dos documentos, outro mantinha contato com profissionais do futebol e um terceiro mantinha contato com profissionais de bancos, se utilizando da proximidade para abertura das contas e cadastramento dos aplicativos”, explica o delegado.

A investigação constatou que três principais alvos tinham laços estreitos com atletas em atividade no Brasil e empresários do futebol. “Os falsos empresários se utilizavam da proximidade para conseguir os documentos, enganando os atletas, e acessar as contas do FGTS”, detalha.

A investigação é conduzida pela Força-Tarefa PF/CAIXA, instituída pela Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo e pela Diretoria da Caixa Econômica Federal, para centralizar demandas sensíveis na defesa de interesses da União Federal.

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